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Economia Política

Eficiência energética pelos processos regimentais do Parlamento

O nosso vizinho e deputado do PS, Jorge Seguro Sanches, continua dinâmico como sempre na área das novas energias. Hoje fez-me chegar nota de que enviou, com mais alguns colegas, um requerimento à mesa da Assembleia da República onde pretende “a promoção do estudo e ensino da eficiência energética no Ensino Superior em Portugal“:

“(…) Esta matéria, que é da competência das Instituições de Ensino Superior, merece a maior atenção por parte dos Deputados subscritores deste requerimento, pelo que e face ao exposto e, nos termos da alínea c) do artigo 156º da Constituição da República Portuguesa, requeremos ao Governo, através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que informe sobre:

Se está previsto o reforço destas matérias nos respectivos planos de cursos e nomeadamente através de estímulos às instituições para a adopção e promoção de ambientes que potenciem a eficiência energética?

Scooter eléctrica

Mal não pode fazer, antes pelo contrário.
É preciso notar que ainda o nosso PM andava a negociar carros eléctricos para daqui a uns anos e já o Jorge andava a dar umas voltinhas numa scooter eléctrica (já em comercialização) bem à porta da Assembleia da República.

Uma nota final para esta notícia que deixo ao cuidado do Jorge Seguro: então o governo vai fixar imposto sobre veículos eléctricos quando eles neste momento não eram taxados (a primeira referência que vi a isto foi no Blasfémias)?
Não será demasiado cedo para dar este sinal de receio de perda fiscal sobre uma potencial e futura massificação das aquisições de veículos eléctricos? Será que alguém fez mal o trabalho de casa? O simbolísmo é, convenhamos, muito contraproducente.

One reply on “Eficiência energética pelos processos regimentais do Parlamento”

Foi de facto o Blasfémias quem primeiro avançou com a “gaffe” do PM.

Sobre a (mais do que provável) futura taxação dos carros eléctricos, parece-me que as prioridades deste governo estão, como de costume, baralhadas: um município (Tavira) abastecer em Espanha não é crime económico, mas o cidadão comum não gastar combustíveis fosséis já é…

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