Na sequência das Formiguinhas MEP eis um contributo operacional de um dos membros do MEP para “A sustentabilidade da Segurança Social”.
” (…) Sugere-se então, como procedimento que visa assegurar a sustentabilidade da Segurança Social (e do mesmo passo estimular a igualdade de condições de concorrência no mercado), a introdução de uma taxa sobre o VAB das empresas. Esta taxa só seria efectivamente paga caso o valor apurado fosse superior àquele já entregue pela empresa durante o ano relativamente às contribuições efectuadas sobre os salários dos trabalhador@s. O valor a pagar seria sempre calculado em termos de diferença relativamente ao valor já entregue de tais contribuições para a Segurança Social. Visto que a tendência é para que a riqueza gerada per capita seja cada vez maior, poder-se-ia inclusive considerar a possibilidade de, gradualmente, começar a desonerar as empresas do pagamento da Taxa Social Única (correspondente a 23,75% do salário do trabalhador) – esta medida poderia contribuir para estimular o emprego.”
Tiago Neves, artigo de opinião publicado no Sítio do MEP.
Não dispensa a leitura integral do artigo.
A ser seguida pelo MEP esta seria uma proposta “centrista” entre algumas sugestões “extremas” que por aí, ali e acoli (?!) vão surgindo.
2 replies on “No MEP vai-se discutindo a sustentabilidade da segurança social”
Caro Rui,
desde que o descobri, passei a vir com regularidade ao teu blog – até para ver as tuas opiniões sobre o nosso Sporting. Agradeço o destaque dado ao artigo sobre a segurança social. Concordo contigo quando dizes que a proposta é centrista se por isso te referes à procura de um equilíbrio na distribuição dos rendimentos, de maior justiça social, de congregação de esforços entre diferentes actores sociais. No entanto, em termos estritamente partidários (e refiro-me apenas a Portugal) este tipo de proposta tem sido defendido claramente pela esquerda: Bloco e PC, designadamente. Julgo que será nisto que o MEP se poderá diferenciar do resto: por percorrer um caminho que não é dogmaticamente de esquerda nem de direita, reconhecendo que por vezes uns, por vezes outros, têm as melhores propostas. Resta saber conjugá-las de modo coerente.
Um abraço
Tiago
Nem mais Tiago, nem mais.