Em cerca de cinco anos de blogoesfera acho que nunca vi tanta gente tão politicamente distinta comungando de uma ideia política com fervor: o tiro aos patos do recém criado MEP.
Noto apenas que o MEP teve até ao momento um único acto público, aquele em que anunciou a sua constituição, os seus objectivos genéricos e a sua conduta igualmente em termos generalistas.
Praticamente só falta termos José Pacheco Pereira a comentar pejorativamente para completar o ramalhete dos históricos.
É obra. Um marco histórico incontornável na nossa pequena história da blogoesfera política lusitana.
Tenho um amigo que está sem partido, que não quer votar outra vez no PS, nem no PSD, e que se recusa a votar nas extremas que só lhe oferecem o voto de protesto.
Por outro lado, não admite abster-se nem faz ideia de emigrar… O que é que lhe faz falta?
Adenda: Via technorati cheguei à Farmácia Central, blogue onde escreve um membro do MEP.
4 replies on “Movimento Esperança Portugal: próximo do Guiness”
Vota branco,nulo,enchendo o boletim de desenhos porno,vota no Manel Monteiro,sai da Assembleia de voto aos manguitos, tanta coisa boa…
O voto de protesto não adianta nada, o bloco central está-se bem a borrifar nisso, desde que continuem a ser eleitos…..
Infelizmente em Portugal só tem havido mudanças quando as instituições já estão a cair de podres………
Olá!!
Ainda não ouvi referir sobre a atitude a ter para com as regiões autónomas.
Será que vai este pessoal do MEP prosseguir com a mesmaatitude míope para com estas ilhas abandonadas e ignoradas?
Será que vão continuar a acobertar sistemas vigentes usando os mesmos pensamentos do século XIX?
Será que podemoscontinuar a pagar ministros da Républica,figuras decorativas,a gastarem 200 milhões de euros por ano?
Será que vamoscontinuara ater deputados regionais que não fazem nada e ainda são mais caros que os da républica?
Repensar as autonomias é preciso.
Acabar com elas nos actuais moldes pode ser necessário e bom.
Movimento para o Aperfeiçoamento da Democracia
Democracia quer dizer “o poder com o povo”. Se assim é, o pilar da democracia são as pessoas, não são os partidos.
O sistema democratico deve evoluir para uma fase mais próxima dos cidadãos, uma vez que os partidos formatam as opções das pessoas, atrapalhando.
Sendo assim, os partidos políticos devem ser afastados para dar lugar às pessoas. Mas como?
Que haja um movimento de cidadãos para que se altere este estado de coisas de acordo com as seguintes ideias, para começar:
– os partidos políticos deixam de se apresentar a eleições com candidatos, continuando a existir como repositório, ensaio, arquivo e consciência política;
– os deputados à AR passam a ser eleitos por municípios, nascidos lá, ou, sendo nascido no estrangeiro, vivam naquele município há mais de 10 anos e não podem ser ou ter sido filiados em partidos;
– os deputados são representantes de listas de movimentos de cidadãos criados para aquelas eleições legislativas e/ou locais, sendo extintos junto da CNE após a votação e apuramento dos resultados;
– os movimentos de cidadãos e os partidos políticos só podem ser financiados por privados;
– fim da disciplina de voto na AR;
– O Governo passa a ser eleito a partir de equipas de técnicos, gestores, etc … candidatas, onde nenhum dos seus membros pode ser ou foi filiado em partidos políticos e/ou movimentos de cidadaos;
…
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