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De entrevista em entrevista

Rui Marques, fundador e rosto público do recentemente criado Movimento Esperança Portugal tem-se multiplicado em entrevistas aos principais órgãos de comunicação social. A hostilidade imediata que tal movimento gerou por estas ondas teve como paralelo as ditas entrevistas que primaram pela correcção mas também pela acutilância por parte dos jornalistas. Longe de serem entrevistas fáceis parecem-me, contudo, um excelente cartão de visita do MEP.
Destaco particularmente esta concedida a Maria Flor Pedroso à Antena 1.

3 replies on “De entrevista em entrevista”

Só foi pena o posterior oportunismo do Sr. Professor. Marcelo Rebelo de Sousa que não conseguiu resistir à tentação de insinuar, como alguém que sabe do que fala, que o MEP é uma espécie de filial do PS. Falta agora vir alguém do “contra”, dizer que o é mas do PSD, “assim como assim” voltamos ao ponto de partida. Concordo com a sugestão, nada melhor que ir “à fonte”, a entrevista aqui sugerida é bastante elucidativa.

Concordo parcialmente. Foi uma entrevista interessante mas continua-se sem perceber qual a linha política do MEP, quais as suas prioridades, qual o seu posicionamento. Compreendo que faça parte da estratégia numa fase inicial. Mas é estranho que um partido se queira formar sem que dê a conhecer previamente o seu posicionamento político sobre questões concretas.

Convenhamos que hoje é complicado perceber o posicionamento político de um PS ou de um PSD, ou pelo menos, é difícil perceber de que modo esse ideário… histórico se relaciona com a governação concreta.
Quando o MEP enuncia e sublinha os seus sete princípios fundadores e afirma que fará deles os blocos de construção com que desenhará um conjunto de políticas concretas ao longo dos próximos meses, está a chamar-nos para perceber exactamente de que forma esses princípios básicos se relacionam com a elaboração política convidando-nos a acompanhar (e participar) no processo.
Além de que recusar a categorização à priori lhe dá mais flexibiidade para escolher o “melhor dos mundos” e quem sabe inovar, mais que não seja pela combinação de ideias vindas de “posicionamentos políticas” vizinhos (ao centro) mas distintos. A clubite ideológica não tem ajudado muito ultimamente.
Se cumprir com esse desenho anunciado, estará a fazer algo que não vejo por aí há muitos anos. Mas, de facto, o mais difícil está ainda por fazer.

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