Em "Cidadão-eleitor fantasma [ IV ]" o Luís Tito sintetiza a situação e remata com toda a razão:
" (…) Sendo verdade a fiabilidade e a actualização da base de dados do Arquivo de Identificação, só persiste dúvida quanto à existência de eleitores-fantasma se o Estado, que tem na sua posse toda a informação, a quiser manter."
Havendo várias matérias com relevância política (o referendo) e político-económica (a atribuição de deputados) e jurídico-económica (a lei de finanças locais) em que esta informação não é inócua, haver distorção tem custos que não se compreende existirem se estivermos na presença de um Estado que se quer responsável.