Eles andavam lá por cima em máquinas coloridas desenhando parábolas.

Primeiro vinham em aviões de instrução que faziam lembrar um dos cromos difíceis das pastilhas gorila, aquele do avião com duas caudas paralelas que se uniam por um leme. Ah esta cabeça! Seria da RAF ou da Luftwaffe?

Depois vinham os artistas, geralmente em pares, treinando as cabriolas que iriam apresentar em exibições nacionais e internacionais. Às vezes, o sábado começava com um voo razantes dalgum piloto top gun e eu saltava para a janela invariavelmente tarde demais. (H)eat the dust.

Eu ainda sou do tempo dos Asas de Portugal. 

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