Isto está tudo ao contrário. No Público deveriam ter começado por mudar a direcção. O que se fez? Mudou quase tudo menos isso.
No Diário de Notícias passou-se o ano a construir uma redação muito à custa da sangria do Público. Quando o plantel aparentou estar completo e começou a treinar correu-se em bloco com a direcção. Parece-me pena demasiado pesada para um breve pecadilho de "causas" e parece-me até má pontaria quanto às causas das (generalizadas) perdas de audiência… O que é bem verdade (como ontem mesmo aqui se sublinhava) é que o DN não existe para a Internet, existe apenas pobremente na Internet. Mantêm-se estagnado neste meio, nem edição on-line, nem uns míseros comentários, nada. Claramente aquela redação tinha, tem, de ser posta a render de outras maneiras. Duvido contudo que esse aspecto, geralmente ligado a investimentos de arranque significativos se possa imputar integralmente à direcção do jornal, ou pode senhor Joaquim Oliveira?
É esperar para ver, mas pela minha parte estou à espera do Murphy ao virar da esquina, da lei de Murphy. Espero não ter de vir aqui clamar em breve por uma edição em Português do El País.
Adenda III – alguns destaques na blogoesfera sobre o mesmo assunto (em actualização):
- Luis M. Jorge em A Vida Breve: "DN."
- Listagens de posts via Blogservatório.
- Vendas do DN ao longo dos últimos seis anos no Diário Económico.