Um post curioso e no mínimo polémico de Rui Pena Pires n’O Canhoto: "Observatório de Desigualdades". Por lá se pode ver (comentários incluidos) que o liberalismo, tal como todos os ismos, dá para tudo. Nesse aspecto é, dos ismos, aquele que está em melhor forma nos dias de hoje.
O pressuposto de que qualquer liberar genuíno não se incomodaria em começar a sua vida em base zero, ou seja, em igualdade com o seu semelhante fazendo-se valer cada um do seu trabalho, do seu mérito individual no desempenho que tem na sociedade, afinal pode ser iliberal por conta do cerceamento da liberdade de cada um fazer o que entender da sua fortuna no final da sua vida (garantindo, por exemplo, que os seus filhos "partam à frente" na "corrida" que por sua vez iram disputar).
Constato o facto; a solução razoável está algures por entre os dois extremos de opinião como quase sempre.
E já agora deixo a perguntinha para um liberal à moda antiga. A filantropia entra no programa de um liberal à moda antiga e ajuda à distinção face ao liberalismo "moderno"?