Porque às vezes me ocorre que o Leão não come o leopardo, mas apenas lhe tira a vida se puder.

Desde que se desenterrou o primeiro vestígio fossilizado de um blogue (numas escavações em Ã?frica) que obtivemos provas irrefutáveis. Só não as vê quem não quer.

Andamos nisto há anos, com uns (cada vez mais) a escavar com pás de plásticos e os outros a ligar, de quando em vez, o todo poderoso caterpilar. Entretanto cresce o ruido e o lamaçal.

Davides versus Golias no espaço cibernético, assim crêem os primeiros, assim renegam os segundos (por também serem românticos). Mas não é a contenda que me faz teclar; é com uns maduros em especial que me enterneço.

Aqui estão eles, heroicamente na terra de ninguém, à merce. A esses, os únicos exemplares desta história, àqueles que apontam a direcção do fusil de acordo com a justiça de cada atoarda, e não de acordo com a cor da lama da trincheira que trazem colada à roupa, a minha solene e sentida homenagem. Pudesse eu ser sempre um deles.

In memoriam do desconhecido jornalista-blogger e do blogger-que-lê-jornais.

Sangue do mesmo sangue, pó da mesma estrela.

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