A 4 de Janeiro de 2005 escrevi no Adufe:
Liberalizar o mercado das farmácias.
Cumpridas as premissas de orientação técnica e o reporte ao regulador dos medicamentos, qualquer cidadão deverá poder fundar uma farmácia onde muito bem entender. Ponto final.
Alguma objecção?"
Hoje o primeiro-ministro anunciou no parlamento a concretização da medida proposta com detalhes enriquecedores de monta, como se pode constatar da leitura combinada do artigo do Diário Digital e do Público. Esta, a concretizar-se, vai claramente para a lista de medidas que pesarão no prato da balança em favor de um novo voto no PS daqui a 3 anos. (Mais algumas assim e compensa-se o efeito do processo da OTA…) Consumidores de medicamentos, farmacêuticos, futuros governantes com a tutela da Saúde, e investidores ficarão a médio e longo prazo, a ganhar.O regozijo é tanto que até rapino uma foto toda bem disposta "oferecida" pelo Diário Digital, para ilustrar este post. Já era tempo de acabar com uma das maiores vergonhas nacionais. Entretanto, aguarda-se o pior do lado das Farmácias estabelecidas, por via da sua associação (ou talvez não). Lembram-se o que reservaram para Ferro Rodrigues quando este anunciou farmácias nas misericórdias? Resistiu mas por outros motivos não teve possibilidade de concretizar o seu projecto. Desta vez, não só a proposta é bem mais ambiciosa como, estou confiante, terá um destino diferente.
6 replies on “Um excelente compromisso do Governo (rev.)”
Descobri este Blog por acaso e por estar nos Links do Arrastão, devo dizer que gostei e voltarei. Partilhamos da mesma área de formação e também de interesses.
Quando puder passe pelo http://faltapapel.blogspot.com e veja o que fazemos por lá.
1 Abraço e Parabéns
Só falta saber o que custou este acordo!
Será que o Sócrates anda a ler o Adufe? 😉
Cumprimentos a todos.
Cláudia: se não anda a ler este Adufe ao menos que ouça o que lhe vão adufando em boa verdade (como ele costuma dizer)
Mas vai haver fita, Adufe.
Não vai ser fácil.
Não percebeu que nada aconteceu de relevante para a população, que pouco mudou, que o processo se arrastará por anos?