N’O Tempo dos Assassinos, a discussão aqui partilhada continua:

"Ainda na sequência da discussão em torno da iniciativa do Nuno Guerreiro, a Helena, no Dedos de Conversa, e a Ana Cláudia Vicente, n’O Amigo do Povo, levantam um tópico paralelo e bastante relevante: perante o receio da instrumentalização, a desconfiança facilmente se converte em paralisia ou em alienação das formas de associação.

(…)

A manipulação afecta negativamente os fundamentos democráticos da liberdade e autonomia do indivíduo, assim como afecta, mais a jusante, através das reacções de defesa que pode gerar, a forma de relacionamento em sociedade. Os mecanismos de defesa terão de ser muito bem (re)equacionados, de forma a garantir que não estamos a corrigir um mal com outro. Mas que, nesse desígnio, não se esqueça que não é somente um problema que está em questão, mas sim dois, e que existe uma relação causal entre eles à qual não podemos ficar indiferentes."

Entretanto no Quase em Português listam-se, com actualizações, as opiniões recolhidas pela blogoesfera. 

Voltando ao início, na Rua da Judiaria:

Renovo mais uma vez o desafio feito antes aqui: que no dia 19 de Abril vão à Baixa de Lisboa e no Rossio acendam uma vela simbólica por cada uma das vítimas. Quatro mil velas que iluminem a memória."

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