A esperança média de vida das mulheres é superior à dos homens em cerca de sete anos, nem todos líquidos em termos de capacidade/incapacidade mas isso não interessa nada.
Por razões genéticas, culturais (comportamento ao volante, frequência com que vão ao médico, etc) e outras que não me ocorrem, as mulheres vivem efectivamente mais uns aninhos valentes do que os homens, em média. Curiosamente tem sido historicamente inversa a relação entre a idade legal da reforma e este princípio demográfico (com os homens a reformarem-se mais tarde até há alguns anos).
Com a relação directa entre montantes e idade da reforma e a evolução da esperança média de vida nacional, que se supõe o actual governo irá apresentar hoje , espera-se que haja discriminação sexual nesta matéria. Ou seja, as mulheres vivendo mais que trabalhem mais ou, em alternativa, que recebam menos caso se reformem com a mesma idade que os homens. Tudo isto a bem da paridade, evidentemente.
Abordagens mais sérias ao problema ficam prometidas para um dia destes (ou para mais logo, quem sabe).