Indo aos arquivos encontra-se por lá o que pensei em tempos sobre a intervenção no Iraque. Muito resumidamente parecia-me um erro, uma iniciativa sem justificação sólida e de desfecho imprevisível. Também nos arquivos se encontra algures que, a ser cometido (como foi), ficaríamos todos (prós e contras) com um problema bem bicudo nas mãos, um daqueles que não permite um simples marcha-atrás como solução.

A gente que congeminou este cartaz só consegue ver duas dimensões no mundo e acredita no poder da razão passada para resolver problemas actuais. Insiste em que se faça marcha atrás. Mas a metralha não volta a ser bala por livre iniciativa. E remover rapidamente os estilhaços nem sempre é a melhor forma de cuidar dos feridos e estropiados (tal como também pode não ser simplesmente deixá-los por lá, sangrando quem os colecciona). Coisas simples que custam muito a entender porque fazemos o nosso mundo muito complicado. Fica a propaganda de “belo efeito”.

Como dizem na América: Two wrongs don’t make a right!

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