Era uma vez um texto antigo, muito antigo. Tão antigo que era já uma lenda. Contava-se que a história que relatava – uma história de amor – começara num dia em que uma mulher, talvez ainda criança, sorrira dançando-andando num vestido azul.

O texto não está ainda acabado, vai-se completando a cada nova volta da saia, a cada sorriso da bailarina captado por um militante sempre à espreita, meio escondido… O que se esconde naquele olhar, que antiguidade é aquela? A espuma…

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