Conforme tenho aqui dado notícia, o João H De Deus tem vindo a editar uma sucessão de posts sobre energia nuclear. Além de alguma informação que o João está melhor capacitado para dar – atendendo à sua formação académica – ofereceu-nos aquilo que, agora que terminou a referida sucessão de posts, me parece a mais razoável posição sobre o tema.
Termina com vários alertas e, essencialmente, convida-nos a não apostar apenas num cavalo, seja ele qual for, tendo bem presente que não há soluções miraculosas, totais e inóquas tanto em termos ambientais quanto estratégicos; diversifiquemos a carteira de fontes energéticas.
Como alguns leitores poderão imaginar, estou em plena sintonia com o que o João escreve n’A Metamorfose. Um excerto:
" (…) A crise (de origens várias) e a volatilidade da indústria energética com base em combustíveis fósseis (veja-se o impacto da crise actual do gás natural russo) motivam a procura de novas soluções energéticas. A energia nuclear é uma delas. Mas não é a única e não produz, em Portugal, a independência defendida por muitos. Talvez seja uma solução rápida e segura (pelo menos, mais do que é comum assumir) para os próximos trinta anos. A melhor aposta para o futuro, contudo, continua a ser na investigação de novas formas de produção de energia; de formas com menos externalidades negativas ambientais, económicas e sociais. E para garantir essas soluções é preciso apostar fortemente na investigação científica: promover novos consórcios internacionais, participar fortemente nos actuais e apostar na interacção entre as universidades e o tecido empresarial. Se o tivessemos começado a fazer há trinta anos, não teria escrito esta série de posts.
Ler: Energia Nuclear (V); Energia Nuclear (IV); Energia Nuclear (III); Energia Nuclear (II); Energia Nuclear (I)"
2 replies on “Reduza o risco: diversifique a carteira”
Boas. É temos que começar a pensar e bem no que diz as energias alternativas, e para o nosso bem estar comum que venha bem depresssa e ontem.
Um abraço de amizade
paulo
Mega Ferreira, o «Mr. Derrapagem», é o novo presidente do CCB
Depois de ter presidido ao evento que constituiu o maior e mais descarado assalto de que o Estado Português foi vítima em toda a História de Portugal – a Expo 98 – Mega Ferreira não só nunca “sentou o traseiro no mocho”, como aconteceria em qualquer país civilizado (enquanto pelo menos dois dos seus colaboradores foram, inclusivamente, presos no âmbito do processo da «Cooperativa Mar da Palha»), como, apenas 8 anos volvidos sobre essa catástrofe orçamental de lesa-Pátria, o governo de Sócrates lhe acaba de agradecer os milhões de contos então desaparecidos, promovendo-o a Presidente do CCB.
É claro que este episódio tinha que ser precedido de mais uma mentira descarada, como não podia deixar de ser… É que tanto o governo como o próprio sr “Mega-Derrapagem” negaram, na sexta feira passada, este negócio que corria entre eles e tinha sido denunciado pelo Expresso.
Afinal de contas estamos em Portugal… há que manter a tradição de se continuar a mentir sistematicamente ao povão…