Não, não me confundam. O conto não pretende ser moralista. Aliás uma das piores notícias de 2005 foi aquela da Organização Mundial de Saúde proibir os seus funcionários actuais e futuros de fumarem mesmo fora do horário de trabalho (e naturalmente fora do local de trabalho) sob pena de os despedirem com justa causa.
É demasiado fácil perder-se o sentido da proporcionalidade das coisas e é também demasiado fácil os fins justificarem meios inaceitáveis, pondo em causa outros fins que deveriam merecer melhor tratamento na escala de prioridades da vida em sociedade.
Adenda: Em Portugal parece que se apostará em algo equilibrado. Veremos.