Um dia, se não foi já ontem, ainda se há-de publicar um livro repleto de inícios de livros de ficção. Inícios originais, a menos de uma coincidência, naturalmente. Algo que se pudesse ler na biblioteca ou comprar num hipermercado.
Publicidade eventual:
Se quer escrever e não sabe por onde começar, este é o livro indicado para si. Fuja ao pânico da página em branco. Os primeiros parágrafos são por nossa conta. Por apenas 9,95 €.
Eu acho que era capaz de escrever um livro assim, mas depois ainda me chamavam contista e eu não sei se gostaria. Ou então ainda pensavam que tinha entrado para o mundo da escrita criativa (que nome tão cheio de piadas).
O mais engraçado é que tenho a certeza que ninguém iria pegar em começos alheios. Pelo menos assim à descarada, num livro feito à medida para ser plagiado. O que é diferente de achar que o livro não teria saída… Afinal somos mais um país de idiotas do que de entrepreneurs.
No meu caso sou um idiota preguiçoso. Quem me tira a poltrona, tira-me quase tudo.
Vergílio Poltronas (o verdadeiro)
P.S.: Ah! É verdade, o Rui foi de férias por uns dias e aquele meu quase homónimo (o Virgílio com i) que andou por aqui a escrever umas bacoradas sobre a Ota também foi dar uma voltinha de avião até Itália para ver o que é bom para a tosse. Eu fiquei a tomar conta do tasco. O adufe nunca mais será o mesmo. Mua-ha-ha-ha-ha!
Pronto… Já passou.