C. vai fazer e acontecer e, se cumprir a constit… perdão, com os estatutos do clube, vai desiludir aqueles que votaram nele com o fito de o verem a treinar a equipa ainda que para o efeito haja já treinador designado (e aclamado pelos mesmos sócios) com contrato firmado e protegido por uma choruda indemnização.
Esquecem-se que ter o presidente no banco de suplementes e continuar incólume não é para qualquer equipa e, neste contexto, parece-me que é meio caminho andando para engalfinhamentos no balneário e rixas no banco de suplentes a meio do jogo, isto enquanto a equipa se afunda na classificação, pasmada, a ver os supostos lideres em quente guerra fria, absolutamente desconfiados um do outro.
A alternativa, bem a alternativa é o treinador concordar com tudo o que o presidente diz, nunca o desmentir ou refutar em público, elogiá-lo até e depois, fazer o que lhe der na real gana de acordo com os compromissos que assumiu com os adeptos e associados, afinal é a ele que pagam para pôr a equipa a conquistar títulos.
Em suma, pegando num exemplo da política, é seguir o que fizeram a Sampaio os treinadores Durão Barroso (releia-se este Zurzir de Outubro de 2004) e, em menor grau, Pedro Santana Lopes: quanto mais grosso o presidente falava mais estes redobravam o empenho no seu aplauso. Como se nada fosse com eles. Pessoalmente, preferia que nos levássemos mais a sério, mas se tiver de ser este o preço a pagar para levar a água ao moinho… O importante é que haja farinha, digo eu. E, felizmente, até agora, este governo está longe de ser igual aos três últimos. Continuo a acreditar que, apesar de alguma idiOTices, o balanço é claramente benéfico para o país. Merecemos passar os próximos dois anos (longe de eleições) com um governo concentrado na resolução dos problemas do país que estão ao seu alcance ajudar a resolver.