Recomendo vivamente a audição da entrevista do último "Contas de Cabeça" na TSF. 

“Joaquim Cunha
A TSF pede contas de cabeça sobre os negócios e a vida aos protagonistas das empresas, da economia e das finanças. Este domingo, Joaquim Cunha, presidente da associação PME Portugal, vem fazer as "contas de cabeça".”

Uma das coisas curiosas que Joaquim Cunha disse prende-se com o fim do ciclo de ouro do imobiliário e com as consequências das restrições ao nível do consumo público junto de algumas empresas. Um número significativo de empresas parasitas terá desaparecido ou andará em vias disso tendo consequências positivas ao nível do resto do mercado, nomeadamente levando o investimento a sectores da indústria e dos serviços que ofereciam até agora rentabilidades mais baixas.

Por outro lado, algumas dessas linhas de negócio poderão agora ser mais interessantes para investidores de capital, também por via do desaparecimento da alternativa apetecível em termos financeiros, mas pobre em valor acrescentado/bens transaccionáveis afecta, até há pouco, ao sector da construção de habitações.

Que verdade haverá em tudo isto? Que dimensão na economia nacional poderá ter o impacto deste redireccionamento do investimento ao nível do comércio externo, por exemplo? Parecem-me boas perguntas para lançar para o ar e para considerar quando da análise dos fundamentais da economia nacional.

A entrevista pode ser ouvida aqui.

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