” (…) Pode julgar-se, a um nível pessoal, que as ideias dos “partidecosâ€? não passam de uma colecção de tolices.
Mas compete ao eleitorado tomar, ou não, essa decisão.
E quando não se noticia suficientemente o ideário dos pequenos partidos, retira-se-lhes a possibilidade de se apresentarem ao grande público e serem referendados em igualdade de oportunidade com os outros.
(…) A natureza dos regimes democráticos requer que seja o eleitorado, e não as elites, a decidir quem vence e quem perde as eleições. Excluir as vozes pequenas do grande debate – ou implicitamente limitar a sua visibilidade – não ajuda o eleitorado a decidir. Uma boa ideia não depende do autor, mas da relevância que a opinião pública lhe reconhece.”

Luis Costa Ribas

O assunto é recorrente mas ao mesmo tempo semi-tabu: sempre a correlação de poder a entrar em cena onde não deveria ser determinante. Um artigo a ler sob sugestão do Luis Humberto Teixeira.

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