A ficção científica ajudou imenso, principalmente na sua forma audio-visual, mas a minha sempre latente paixão pelas estrelas tem na história das Voyager uma âncora especial.
Serve este intróito para agradecer a lembranaça do Rui Curado Silva no (re)post que se segue, publicado ontem na Klepsydra:
Talvez ofuscadas pelo sucesso da sonda Huygens, foi esquecida injustamente a data em que as sondas Voyager atingiram 10000 dias de operação, os engenhos construídos pelo homem que mais se afastaram do planeta Terra, cruzando actualmente o limite do Sistema Solar.
A Voyger 1 é também o veículo interplanetário construído pelo homem que atingiu maior velocidade ponta: mais de 60000 km/h. Através das câmaras instaladas nas Voyager foram captadas pela primeira vez imagens dos planetas do Sistema Solar exterior: Júpiter, Saturno (Titã também foi fotografada de perto), Urano e Neptuno. As Voyager captaram também fotografias inéditas de grupo do Sistema Solar, com todos os planetas a posarem pela primeira vez para única uma câmara. As Voyager continuam a enviar dados preciosos, magnetómetros e vários tipos de detectores continuam a funcionar, e espera-se que funcionem pelo menos até ao ano 2020.
Coisas boas, para variar.