O quotidiano faz-se de milhentos pequenos nadas, certo? Sucessivos equilíbrios e desequilíbrios e por aí fora. Hoje o meu dia terminou inesperadamente sendo proverbial. Com um “Quem não se sente não é filho de boa gente”. Ora acontece que os meus ricos paizinhos são pessoas admiráveis e acontece ainda que sigo uma estrita dieta de pecador na qual evito, sempre que possível, considerar nobres comedores de insectos. A bem do meu jardim.
Mais uma cruz, mais uma ruga, um cabelo branco e mais uma história sobre a psique humana para lembrar. Convencido da minha sanidade no meio de alguns perdidos (outros que me julguem), e convencido do maná que há ainda para explorar em cuidados de saúde nesta terra, hoje deixo-vos apenas com estes restos de uma intimidade condicionada.
E para fechar com uma outra tristeza em jeito de homenagem, faço minhas as palavras do Miguel Tomar Nogueira:
Henrique Canto e Castro
Morreu um porta-voz da imaginação.
A ler também Henrique Canto e Castro (1930-2005) na Rua da Judiaria