Fugir da lenga-lenga política por alguns momentos, passear pela baixa, comprar um certo Lawrence da Arábia na Fnac e dar de caras com um ministro que muito casual procurava com algum frenesim um livro. Quase me apetecia cumprimenta-lo por não andar em campanha de rua (é mesmo necessário?), mas deixei-o descansado que também é gente – e eu não sou muito dessas coisas, até tenho tino. E lá mexeu e remexeu na banca dos livros enquanto eu fui à minha vida encantar-me com Pachelbel e o London Baroque. O Lawrence com os seus 218 minutos fica ali em banho-maria, à espera que a chuva, que já cai, engrosse.