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Política

Sugestões avulsas para o próximo governo I

Liberalizar o mercado das farmácias.

Cumpridas as premissas de orientação técnica e o reporte ao regulador dos medicamentos, qualquer cidadão deverá poder fundar uma farmácia onde muito bem entender. Ponto final.

Alguma objecção?

7 replies on “Sugestões avulsas para o próximo governo I”

Apoiado, se se estiver a falar de “liberalizar” a detenção da propriedade e a livre instalação.
Tal proposta esteve já na AR por mão do BE, mas foi rejeitada pelo PSd+PP.

Precisamente: detenção e instalação, the works!

Obrigado pela dica quanto à história no Parlamento. Não tinha ideia de ter havido a proposta do BE. Recordo-me apenas de uma semi-provocação ao lobby da farmácia que Ferro Rodrigues fez ao propor farmácias associadas às misericórdias. Lembraste da mobilização que isso gerou com direito a anúncio no jornal anti-ferro pago pelos farmacêuticos?

Também gostava de perceber por que é tão difícil a instalação de novas farmácias e qual a razão por que, por vezes, temos de percorrer quilómetros para chegar à mais próxima que esteja de serviço, quando a cada esquina se encontra um café, um restaurante, um tasco, etc…
Será que as farmácias nos são menos necessárias?… E são os farmacêuticos que defendem este estado de coisas?…
Ah!… são questões deste jaez que me despenteiam!

Qualquer Zé pode ser proprietário(dono) de um Hospital… mas de Farmácia…nem pensar!
Leia-se a este propósito o Prof. Coutinho de Abreu, in “Da empresabilidade”.

O Lóbi das farmácias defende quem os defende. Apesar de muitas farmácias apenas terem um farmaceutico para a fachada, pertencendo a grupos obscuros que dominam a atribuição de alvarás. (Uma vila do Ribatejo ficou vários dias sem farmácia, por causa de uma luta entre dois destes grupos)

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