” (…) Quando refiro, no início do post, o país pacífico, solidário e decente, em que me lembro ter crescido, faço-o hoje com a consciência incómoda de que foram só 15 anos, que separavam este país do país de Auschwitz, e que as mesmas pessoas ainda viviam nele [as mesmas] que viviam no anterior…
Este incómodo cresce com os anos, em que passo a perceber cada vez melhor que quinze anos são muito pouco. Não tinhamos e não temos consciência disto. Porque todos nós os alemães, que nascémos depois do holocausto, partilhamos uma sensação: Não interessa quão drasticamente fomos confrontados com estes horrores, quão seriamente queremos aprender com eles, sempre tomamo-los por histórias dum passado remoto e também por isso – quer nos parecer – incompreensível.”
Lutz in Quase em Português
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One reply on “Por todas as razões, hoje, ler o Lutz no Quase em Português”
Não esquecer, não banalizar
Nunca esquecer é nunca banalizar. Despertado por 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19….