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Política

Desvantagens

Uma das desvantagens de um blogue individual é não ter cá por casa com quem me chatear. Passo por alguns blogues colectivos e vejo que os ânimos internos estão acessos, por cá também há guerras internas mas até agora muito poucas vezes deram em post (e não digo nunca porque a memória é traiçoeira).
Ainda pensei ir até à Grande Loja chatear-me internamente com o António mas ainda estou à espera da ocasião. Ainda não é desta.

E por aqui me fico recordando-me dos monges budistas que treinam a polémica entre si para apurarem o verbo e, quem sabe, a sabedoria. Será que é isso que ando por aqui a fazer, nesta esfera? Aum!

10 replies on “Desvantagens”

Caro Rui, porque não escreve em forma de diálogo? Inventa personagens que pensem de acordo com determinados tipos, e põe-nos a falar.

Quer uma provocaçãozinha? Não quer fazer um balanço do Adufe? Vê-se que tem imenso trabalho com o blogue, está no top do blogómetro, mas tem pouquíssimos comentários. Escrevem-lhe muito?

Abraço!

Realmente dá uma certa luta esta coisa do “mais do que um” no Blog.
Felizmente tenho um parceiro com quem tenho oportunidade de me desentender de vez em quando. Se assim não fosse, quer-me parecer que há muito tinha deixado esta actividade.
É bom discordar, mesmo nos nossos espaços. Aguça a argumentação.
Um abraço Rui. Adufa sempre, porque mesmo solitário, o teu adufar é imprescindível.

O Rui queixa-se de não ter com quem se chatear. Posso dizer-lhe que me a mim me chateia que um blog interessante como o Adufe não tenha uma ligação para o meu blog. :o) Posso dizer-lhe que não percebo o que quer fazer com a “alternativa ao bloco central”. (Até simpatizo com a ideia, mas não me parece que possa ir muito longe.) Também não gosto especialmente daquela cor azul-cueca das bordas do blog. Também não percebo quem são os tipos da Grande Loja. (Se querem ser assertivos e dizer mal, deviam saber que têm que dar a cara.) De resto, o Adufe é fixe!

Se ficar mesmo chateado, pode sempre apagar este comentário…

Eu sou muito pouco dado a colectivismos, por isso nunca iniciaria um weblog colectivo, mas colaborações já são outra história. Os weblogs colectivos têm mais “poder de fogo” em termos de actualização, mas isso não significa nada por si. Os comentários também não, há demasiada gente com tempo nas mãos e a motivação dos comentadores dos weblogs mais visíveis é únicamente as “bocas da geral”.
Prefiro os weblogs individuais, que são o que o seu autor quer e não um mix de vontades, era só o que faltava que tivesse de andar preocupado com o que o que o “colega” ia pensar ou coisa que tal.
Weblogs, cada um no seu!

Ainda estou a rir, perdão, furioso, com o “azul cueca das bordas”. Quanto à Alternativa “eu” não quero fazer nada com ela. Ouve um fugacho momentâneo de interessados e eu não quis parar a onda. Que ela é precisa não tenho dúvidas, o diabo são os problemas operacionais. Montar a coisa é que éo diabo. Dar-lhe sustento e tutano. É curioso que a mezinha que mais me venderam para pôr a coisa a funcionar aponta para a necessidade de um messias e esse filme já vi. A “coisa” política ainda não está madura. Vejamos em que ficamos no pós-sócrates…

Quanto resto digo-vos que desconfio que vou ter aqui colaborações assumidas de uns certos e determinados personagens de heteronímia (mais cedo ou mais) tarde no Adufe. A ideia já é antiga, o Paulo ali em cima, verbalizou-a.

Achei interessante o teu blog. Penso que os blogs colectivos são mais caóticos, eu que o diga, sempre em discussão com um amigo meu do FCP, sobre futebol.

Adicionei o teu link ao meu blog. Poderás retribuir?

um abraço

Jackx

Sózinho, acompanhado, com ou sem contradições internas, tens um excelente blog … é verdade que, por vezes, é complicado não ter quem “faça um pouco do blog” por nós. Mas concordo com o Mário quando diz “que são o que o seu autor quer e não um mix de vontades, era só o que faltava que tivesse de andar preocupado com o que o que o “colega” ia pensar ou coisa que tal”

Pois é caro Rui.

Pior que esta classe politica (Que nós elegemos, diga-se) era só mesmo aparecer alguém, numa manhã de nevoeiro, a dizer “sei muito bem o que quero e para onde vou” e que fosse tomado por um “salvador” da pátria.

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