No Causa Nossa gostei de ler o texto de onde retiro este excerto:

(…) É certo que teria preferido que Serrão se tivesse controlado mais, que não tivesse descido ao nível de tratar por tu e pelo diminutivo o seu adversário. Mas como é possível, em nome da hipocrisia do «politicamente correcto», negar a alguém o direito de, pelo menos uma vez, exceder-se e perder literalmente a cabeça quando é confrontado com um troglodita que parece saído das grutas pré-históricas e só sabe vociferar grunhidos simiescos para discutir com os humanos? Posso discordar da forma como Serrão reagiu, mas não discuto o fundo. De resto, já aqui escrevi que para responder a um malcriado só há uma forma comprovadamente eficaz — é mostrar que, apesar da nossa boa-educação, somos capazes de ser ainda mais malcriados do que ele. (…)
E quanto ao resto, creio bem que, depois do que aconteceu, Ramos e os seus colegas de má-criação militante, além do inefável presidente do parlamento madeirense, não deixarão de extrair as devidas consequências do caso. Se souberem que o insulto não fica impune e implica um direito de retaliação, talvez se cuidem, futuramente, nos modos e na linguagem que se devem observar num debate parlamentar.

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