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As maiorias absolutas e os partidos

Aos poucos a Alternativa-blogue (para se inscrever na mailing list do movimento passe por aqui) começa a ganhar conteúdos que se “vejam” e vai já dinamizando discussões e colaborações pela blogoesfera. Esse era e é de longe o seu primeiro objectivo enquanto movimento recém-nascido (atrevo-me a dizer). E esperemos que a ter futuro nunca perca este sinal de referência. Entretanto amanhã encerra-se a semana mais ou menos formalizada para se discutir o financiamento partidário. É muito interessante passar por esta entrada originária do Viva a Espanha que remete a discussão para o pluralismo partidário e a abrangência dos actuais partidos. Havendo tempo tentarei até amanhã (inclusive) uma síntese sobre a questão do financiamento, descrevendo resumidamente a minha opinião que até ao momento se mantém vaga quanto baste.

3 replies on “As maiorias absolutas e os partidos”

Rui, estive a ler o blogue que referencias, os teus textos lá e… a democracia portuguesa está de parabéns. Subscrevo a ideia. O que posso fazer?

Estou inteiramente de acordo com o ponto de vista do Miguel. O facto de existirem cinco partidos com assento parlamentar está longe de significar a fragmentação do eleitorado. Até porque há outros partidos que continuam a concorrer aos vários actos eleitorais em que não têm conseguido eleger nenhum seu militante. Significa pois que o eleitorado, sobretudo o não votante, reconhecer que não se revê nem nos ideais nem nos princípios que os mesmos partidos defendem. Não é portanto despropositada a ideia de alternativa que se propõe neste projecto dado cada vez mais tornar-se necesssário motivar o eleitorado descontente com as forças políticas que se apresentam a concorrer a eleições. De resto se analisarmos as alternativas à direita e à esquerda, podemos concluir que sobretudo à esquerda, com um PCP, ainda agarrado a um projecto político que se esgotou em que já quase ninguém acredita, em vez de crescer do ponto de vista da sua implantação, tem perdido apoiantes.
O Bloco de Esquerda que embora congrege, gente jovem, não serve de alternativa aqueles que também não defendem princípios extremistas. O PS já não é alternativa há imenso tempo, desde que
Mário Soares o meteu na gaveta. O descontentamen-
to patente no eleitorado abstencionista é bem prova disso, porque óbviamente que quem se continua a situar à direita ou ao centro vai apoiando as forças políticas, nos quais os mesmos se revêem. Continuo a achar que este projecto de alternativa à bipolarização governativa deste País é cada vez mais premente.

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