Passei uns tempos a batalhar com a minha memória e com factos circunstanciais por causa de um livro. A minha memória dizia-me já ter visto uma tradução em português, os factos – espiolhando a carteira dos dois editores nacionais do autor – diziam-me que não, que não havia.
Devo ter cometido algum erro de simpatia. Afinal é da Gradiva. Recomendo o livro ao AAA do Blasfémias se por ventura ainda não o leu.
Sobre David Lodge, o Luis avança com a novidade de um novo romance.
Quanto ao “Até onde se pode ir?” fiquem com a promoção da Gradiva em anexo ao post.
Por um lado, havia as regras e os ditames da Igreja Católica tradicional e, por outro, os apelos da sociedade permissiva. Polly, Dennis, Angela e Adrian atravessam uma época marcada pelo advento dos Católicos para Uma Igreja Aberta, pela difusão da pílula e pela extinção do inferno. Para eles (e para todos aqueles que os acompanham na caminhada para os anos 70) o mais difícil será manterem intocada a sua virgindade espiritual — até onde poderão ir?
«Uma obra ambiciosa e mordaz sobre as falsas panaceias que minaram o cristianismo.»
Sunday Times
«Uma complexa e brilhante comédia negra.»
Time Out
«Hilariante […] um livro magnífico.»
Graham Greene
VENCEDOR DO PRÉMIO WHITBREAD BOOK OF THE YEAR