Ouvindo a voz da experiência resta-me uma mínima esperança.
Ficarei feliz se de mim disserem: perdeu, rendeu-se mesmo, mas foi valoroso no campo de batalha.
Já agora, ainda acrescento. Os meus país nunca me perguntaram se gostava de “ir” ao carnaval. Fiquei até a saber que os da minha moça também não. Descobri ainda que ambos (eu e ela) e os outros ambos, os respectivos pais, teriam dispensado alguns martírios festivaleiros. Mas é assim a vida…
Pelo sim, pelo não, tentarei um dia, se a tal chegar, despistar essa hipótese: será que os putos (aqueles muito concretos que terei à minha guarda) vibram mesmo com paradas, desfiles e carapuças?
Para que conste tenho uma vaga ideia de me terem disfarçado de Zorro… Roubar aos ricos maus (e só a esses) para dar aos pobres bons (e só a esses)tudo com grande estilo… e (valorização mais tardia) ficando com a moça!
Nunca mais fui o mesmo. Amén!
[Pode ser terrível o Carnaval; “Até que a festa pagã passe”]