Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias – 2003

Em Junho de 2003, 38,3% dos agregados domésticos portugueses possuíam computador e 21,7% tinham acesso à Internet em casa. A proporção de indivíduos com idade entre os 16 e os 74 anos que utilizou computador e que acedeu à Internet foi de, respectivamente, 36,2% e 25,7%. Fonte INE

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Os agregados de Lisboa e Vale do Tejo são os que apresentam níveis de posse mais elevados, acima da média nacional, respectivamente, 44,7% e 26,9%. Por outro lado, os agregados do Alentejo são os que apresentam os mais baixos níveis de posse de computador (31,1%) e de Internet (16,6%).
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é entre as camadas mais jovens da população que se regista maior utilização de ambas as tecnologias – 71,2% dos indivíduos do escalão etário dos 16 aos 24 anos utilizaram computador e 56% utilizaram Internet no período de referência; os estudantes e os empregados são, ao nível da condição perante o trabalho, quem apresenta proporções de utilização mais elevadas, respectivamente, 96,9% e 41,6% para o computador e 83,5% e 28,2% para a Internet; por nível de ensino, os indivíduos que têm os níveis de ensino superior e secundário foram os que mais utilizaram computador (89,9% e 81,3%) e Internet (77,6% e 66,5%).
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Grande parte dos utilizadores de Internet (81,9%) usou este meio para pesquisa de informação sobre bens e serviços. Mais de 1,5 milhões de utilizadores (77,5%) acederam à Internet para enviar/receber e-mails e cerca de metade (49,4%) leu/fez download de jornais/revistas online, enquanto 43,4% jogaram/fizeram download de jogos, música, vídeo e imagens. De realçar que mais de um terço dos utilizadores de Internet (38%) esteve ligado às autoridades/serviços públicos no sentido de obter informações através de sites de organismos da Administração Pública.
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Cerca de 183 mil indivíduos, 2,3% dos indivíduos dos 16 aos 74 anos, a que corresponde 9% dos utilizadores de Internet nos três meses de referência, compraram/encomendaram bens ou serviços através da Internet para uso privado (utilização fora da actividade profissional) no mesmo período. Para o pagamento dos mesmos, a maioria dos que efectuaram comércio electrónico forneceu os dados do seu cartão de crédito ou de débito através da Internet (57,3%).
Os bens e serviços mais comprados/encomendados online foram acções na bolsa/serviços financeiros/seguros (43,1%), livros/revistas/jornais/material de e-learning (39,9%), bilhetes para espectáculos/eventos (25%), viagens e alojamento (24,3%) e filmes/música (23,3%).
Dos indivíduos que não utilizaram comércio electrónico nesse período, 10,6% já alguma vez tiveram esta prática. Para os utilizadores de Internet nos três meses de referência que nunca efectuaram comércio electrónico, entre as razões mais apontadas para nunca terem comprado/encomendado bens ou serviços através da Internet salientam-se a preferência pelo contacto pessoal com o vendedor e com o produto (83,6%), a força de hábito/fidelidade aos comerciantes/fornecedores habituais (60,9%), o facto de não terem necessidade (59,4%), os problemas de segurança/preocupação em fornecer dados do cartão de crédito através da Internet (44,0%) e os problemas de privacidade/preocupação em fornecer dados pessoais através da Internet (40,8%).

in INE (para mais dados pesquise o destaque à comunicação social no página do INE)

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