Todos estamos cheios deles mas a palavra do título é para alguns especial; lida como uma ameaça que tanto pode ter sido vencida no passado, enfrentada no presente ou latente para um dia no futuro.
Mas além dos fisiológicos há-os de outra natureza ainda que muitos deles também se qualifiquem como “orgânicos”.
Não sei se o que o Valdir Cardoso encontrou nesta época de Natal no Hospital de Santo António no Porto é um nódulo ou se já é mais do que isso mas a denúncia, o alerta para que se faça o diagnóstico pode revelar-se muito útil. Nunca se sabe quando teremos de enfrentar também este outro problema.
Em legítima defesa recuso a banalização destes casos e a sua menorização grosseira por via da qualquer psicose rapidamente atribuida a quem vê o “inevitável” sofrimento de um ente querido. Infelizmente algum conhecimento de causa levam-me-a a acreditar na sinceridade do Valdir e a aqui vos convidar a ler o seu texto.
Um excerto do texto do Valdir no seu Crítica Lusa.
Alguns relatos de como não se deve tratar pacientes. Isto aconteceu no Hospital Sto. António, serviço de cirurgia 1.
Caso nr 1
Depois da operação óbviamente a minha mãe levou soro, até o intestino voltar a funcionar devidamente.
Um enfermeiro espeta a agulha do soro no braço da minha mãe, que entretanto se queixa de a agulha lhe estar a doer.
Resposta do enfermeiro: “Isso é fita !! Não dói nada !!”
Resultado: No dia seguinte, o soro estava a sair pela agulha e a escorregar pelo braço, além de um forte hematoma que a minha mãe tinha no braço. A minha mãe chama o médico, que por sua vez, chama o enfermeiro que fez esta asneira, dá-lhe um raspanete dos antigos, em frente de todos.