«“Eles transformaram os telejornais em ficção e o resto são ‘reality shows’. Há cada vez menos espaço para coisas sérias, boas e rigorosas” – João Botelho, na abertura do Cinanima.
Apetecia-me dizer uma série de coisas sobre o poder que “eles” têm de construir um mundo hipócrita. Estou demasiado ocupado com a sobrevivência. Não tenho tempo para polémicas que não me dão o bem estar que “eles” sabem retirar para proveito próprio. E, porém, garantem-me, são conservadores e católicos.»[link]
«Radio Etiópia ( Patti Smith ). Radio Ga-Ga ( Queen ).
Quantas mais ?
As rádios portuguesas estão vazias. A maioria (refiro-me à s rádios de expressão nacional) são RÃ?DIOS SEM ALMA. A TSF, que ainda marcava alguma diferença, não quis (ou não soube …) resistir à uniformização da música. A estética radiofónica está moribunda. Noutra estação, passei uma noite a ouvir as horas, a data, e a identificação da rádio. A música era um bocadinho melhor, mas de resto faltava tudo. A linguagem radiofónica deve ser como a cinematográfica. Não há elemento algum que surja sózinho. Há sempre alguma coisa imediatamente antes e outra depois. Ignorar esse “racord” é matar a rádio. Neste momento, está quase …
Entretenham-se com a Rádio BolÃvia. à só mais uma ! »[link]
Textos de Francisco Amaral retirados da Ã?ntima Fracção – o blogue