A Lua, os neons do subúrbio, depois os da metrópole.
Também os aviões, os últimos do dia.
Uma livraria ainda aberta com gente dentro.
Um lugar à porta para deixar o coche.
Um único benfiquista com meio sorriso no café da esquina.
O passeio molhado…
A cidade com cheiro forte a merda de cão.
As pernas cansadas, os olhos cansados, a cabeça… a cabeça a latejar mas a insistir numa boa memória, a memória de um livro que espera ser resgatado duma prateleira: A História do Seio. Como é mesmo o nome do autor?