É o livro que ando a ler por estes dias. Lamento não o estar a reler para ser franco… Mas quantos livros não lerei ainda ficando com este sentimento na alma?
Talvez não valha a pena tecer encómios a um clássico aclamado há cerca de 500 anos, mas vale a pena sublinhar uma estupefacção mais corriqueira. A cada capítulo que leio fico cada vez mais com a sensação de estar a ler um excelente tratado de sociologia, se não nos moldes modernos da dita seguramente uma peça fundadora… E vou-me lembrando daquilo que era o currículo de Sociologia no secundário do meu tempo… Max Weber, Durkheim. Cheguei à universidade e levei com os mesmo senhores e mais uns quantos: Montesquieu, Hobbes… Andará algum lobby anti-Maquiavel por aí? Estou assim tão enganado nesta revisão de casting que insinuo? Haverá quem tenha medo que Maquiavel seja perigoso para as mentes das criancinhas?
Pela minha parte acho muito educativo para quem gerir uma empresa, um país, um lar… E (quase) nada maquiavélico sublinhe-se! Uma referência incontornável, não fosse esta estranha inquisição que nos impomos a nós próprios.