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Acabo de tropeçar num artigo do Arqº António Castelbranco, publicado no semanário Primeira Linha(11. Set.08) insurgindo-se contra o que parece não passar do projecto para o futuro Museu Ibérico, em Abrantes: ” um paralelipípedo com a altura de um prédio de 10 andares ” o qual, segundo o autor do artigo, exige “que os abrantinos não podem ficar alienados, anestesiados e que a sua opinião conta”!

Recorro ao seu esboço e desço a terreiro convocando para a praça pública aquele que foi o lead que criei para a primeira campanha que elegeu o actual presidente da Câmara: Por favor, esqueçam “isto” QUANTO ANTES!!!

Sendo que a previsível localização do referido e inquestionável Museu aponta para a encosta do Convento de S.Domingos, uma tão fabulosa quanto panorâmica  encosta descendo suavemente para o Tejo da “fresca Abrantes” de Camões, quem se atreve a permitir este atentado ao “skyline” da cidade?

Senhor arquitecto – que de todo desconheço – autor do projecto, ponha lá os seus talentos ao serviço de um equipamento que nos faça sentir bem a todos, quer quando estivermos dentro do Museu – já viu, um Museu em degraus, dialogando com o rio, ele mesmo ibérico, quer quando estivermos a olhar Abrantes, de longe, e não ficarmos confrontado com o enorme pedregulho, qualquer coisa  arremessada de uma distante Meca.

antónio colaço

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