Enquanto o processo de recolha de assinatura prossegue a bom ritmo recorrendo exclusivamente à prata da casa – a experiência na Alameda das Universidades no passado Sábado foi deveras enriquecedora quanto ao sentimento de vários portugueses “tipo” face a uma alternativa política via novo partido – o MEP vai progressivamente anunciando o que faria diferente quanto a questões que de alguma forma vão marcando a agenda política nacional.
Quanto à questão das listas de espera para cirurgia de oftalmologia o MEP defende que:

MEP - Melhor É Possível

“(…) Tendo como alternativa a disponibilidade do Terceiro sector, particularmente das Misericórdias, para compensar as limitações do SNS, tal possibilidade – em situação de igualdade de custos – deve constituir a primeira opção, pois reforça o sector não público e potencializa recursos adicionais ao SNS. Reflete ainda uma visão “não-estatizante” que reforçaria a oferta de cuidados de saúde aos portugueses.
Se lamenta que esta iniciativa seja tão tardia, resultando de uma resposta reactiva às iniciativas de alguns autarcas em enviarem para tratamento no estrangeiro, alguns dos seus concidadãos.
O Estado tem obrigação de garantir a todos os portugueses, cuidados de saúde de qualidade e adequados no tempo e no espaço. Isso não equivale, porém, a que sejam os hospitais públicos a terem o exclusivo dessa prestação de serviços. Neste caso, o Governo decidiu mal. O MEP faria diferente.”

Quanto à questão dos preços dos transportes e dos combustíveis a aposta é no reforço da diferenciação de custos dos transportes colectivos face ao transporte particular:

“(…) 3. O MEP, perante a necessidade de estabelecer prioridades nas formas de intervenção do Estado, defende que este deve suportar o aumento das tarifas dos transportes colectivos justificado pelo actual cenário de incremento acentuado dos respectivos custos operacionais.
Esta medida permite, com vantagem sobre uma descida indiscriminada dos preços dos combustíveis:

    • Reforçar a competitividade dos transportes colectivos sinalizando que representam uma forma mais racional de utilização dos recursos por parte da comunidade;
    • Discriminar positivamente os utentes dos transporte colectivos, entre os quais cremos estarem sobre-representadas famílias com maiores dificuldades económicas e para as quais este tipo de transporte é cada vez mais o único de que efectivamente dispõem.
    • Melhorar a sustentabilidade ambiental através do estímulo à utilização dos transportes públicos os quais reduzem os impactos negativos, sobre o meio ambiente, da mobilidade humana.

(…)”

A alternativa está aí, a aparecer e a construir-se passo a passo acreditando que é possível fazer melhor pela via política nacional e, claro, pelo país.

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