" (…) Desde Maastricht(1992) que defendo esse recurso, e só não defendi antes consequentemente essa mesma ideia porque a CRP não acolhia aquele instituto.Por isso continuo a pensar que um dia os portugueses se irão pronunciar sobre a UE em referendo.E quanto mais cedo for melhor.Claro, se o novo tratado for «um nada sonoro» é possivel que não faça sentido o referendo.Mas não é isso que se pretende, pois não?Ou é?"
Diz José Medeiros Ferreira in "A minha posição sobre o referendo" e se me permite digo eu também.
A este propósito recordo um artigo aqui publicado a 22 de Novembro de 2004 onde na altura citava Francisco Sarsfield Cabral: "Sobre o referendo: nem mais!".
Em bom rigor nada mudou apenas a ameaça (mais uma) de o PS voltar a perder a face – aparentemente com o beneplácito do Presidente da República. Neste momento a defesa do referendo depende de semântica e, naturalmente, do bruá que venha (ou não) a ser feito, exigindo o dito cujo. Péssimo caminho para defender o projecto (democrático) europeu.