Lembro-me dos meus tempos de ISEG… De estar no alpendre das Ribeiro Santos e ver passar o jornal, lembro-me da galhofa em torno dos textos do MEC, lembro-me da popularidade entre malta de esquerda e malta de direita. Uns para admirar, outros para criticar. Estavamos em 1993, 1994, 1995.
Lembro-me de pensar cá para com os meus botões (e de interpelar alguns colegas) sobre quantos errados fazem um certo? Quantas pessoas se podem arrastar para a lama por engano, por cada caso genuíno denunciado?
Posso-me orgulhar de ter comprado O Independente duas vezes na vida. Coisas do milénio passado, garanto-vos.
Capa gira a de há dias com um nariz de palhaço na fotografia de Freitas. Um jornal ao nível dos eventos, sem dúvida. Hoje, nas bancas, mais um provável momento alto na sua história.