O LIVRE nasceu e tem uns modos diferentes. É um novo partido que tem gente muito boa e outra que não conheço. Tem neurónios e vontade e há-de ter uma imensa ingenuidade – o que em política é coisa de raro proveito (que não nulo…) e potencial desgraça. O que quer ser, sabe-se um pouco. Sabe-se também que se irá construindo, mais do que se propunham outros (ainda que na prática seja assim com todos). Pois que venham por bem e que se estabeleçam. Que pe0ecebam que só vale a pena com coração de maratonista. E que para o meu partido sejam uma saudável ameaça (até nos modos de fazer política e de organização interna, se forem capazes) e um adversário respeitável. Se assim for, terão certamente um lugar decente na nossa democracia. Afinal, é preciso sair do sofa, ou, como diz um amigo meu, descalçar a pantufa. E agora, faça-se política da boa que o país e o mundo bem precisam. Felicidades!