A frase de Pedro Passos Coelho:
” (…) são estas estruturas, que perduraram ao longo de muitos anos, que mantiveram muitas vezes as pessoas na dependência do Estado e na pobreza; dependentes, muitas vezes desde a criação de determinadas prestações, da esmola que o Estado lhes dá (…)”
O que o Estado dá é esmola, a esmola é a mãe da pobreza. Acabe-se com a esmola (sem nada que a supere) e acaba-se com os pobres. Se não tivessem inventado o Rendimento Social de Inserção não teríamos pobres. Parece ser esta a tese. Acabe-se com tudo isto que eles acabam… por morrer? Não sei. Não entendo!
Alguém com estas convicções, no meio de uma das maiores crises dos últimos 100 anos, é primeiro ministro do meu país. Um país que manifestamente é uma ficção. Eu vejo um filme muito diferente. Se ao menos pudesse mudar de canal… Resta-me o nojo e a liberdade de expressão.