São de grande coragem as imagens que as árvores, por estes dias outonais, nos dão. Uma a uma, sem uis nem ais, as amarelecidas folhas despedem-se dos robustos ramos das Mães-árvores que, durante alguns meses, delas se serviram para receber do sol o seu clorofilizado alimento.Um festival de cor mesmo na adivinhada dor ou, talvez não, porque, em breve, serão húmus, serão chão e, lá mais para a frente, Primavera e seiva até mais não.Obrigado, bom Deus, por esta lição. Sempre que algo nos falta, distraídos, julgamos-Te ausente, ignorando que só Tu és a eterna Primavera, sempre Presente.