O que quer que tenhas feito, o que quer que estejas a fazer – sim, por que não, Miguel, que não conheço, mas tantas crónicas que partilhei com o teu Pai, Carlos Arês, no Primeira Linha, de Abrantes, tantas saudações com que o teu avô, o Sr. Emílio, lá, no meu Gavião natal, me dirigiu e à avô Remédios, quando passávamos no seu Rossio altoalentejano – Miguel, pá, se por acaso passares por aqui os olhos, vê o que já conseguiste com o teu desaparecimento: que o mundo da net aparecesse a estender os seus braços, numa rede que te acolha, para que não te magoes, Miguel, se caíres, nalgum beco sem saída.
Pode ser, Miguel, que estejas num qualquer quiosque ou cyber café, à procura de ânimo e, sem quereres, tropeces num qualquer motor de busca da net neste pequenino pedaço de terra prometida. Vê, Miguel, como todos te querem de volta e as voltas que a mim mesmo, aqui mesmo, já hoje me fizeste dar.
Sim, Miguel, podemos ir ao Rossio altoalentejano para lá, sereno e confiante, te encontrar.( Miguel, ao contrário desta rima, que não dá muito jeito, dava mesmo jeito era encontrar-te!)
Carlos Arês, estimado conterrâneo ( e Teresa Campos, e Pedro que não conheço), por causa do vosso Miguel, fiz “descer” o meu Miguel aqui nos head line da ânimo. Um abraço solidário.
Para os leitores, está tudo aqui:
http://miguelaparece.blogspot.com
antónio Colaço