O raciocínio de Vital Moreira parece-me razoável:
“(…) O Governo aumentou o IVA em 2005 como medida inevitável para sanear as finanças públicas. Conseguido esse objectivo antes do previsto (ganho de um ano), Teixeira dos Santos só não deve aliviar o IVA se a instabilidade da economia internacional não der margem para o fazer com um mínimo de segurança.”
But there’s a catch: convido-o a ler o que se está a passar com a redução não de um, nem de dois, nem de três por cento mas de 16 pontos percentuais de IVA aplicado às despesas com ginásios: “Ginásios não descem mensalidades com queda do IVA“. Espreite os comentários com os testemunhos na primeira pessoa. Há alguns pungentes também neste outro artigo:”Costuma ir ao Ginásio? Esta notícia interessa-lhe“.
Como, com que instrumentos, poderá o governo garantir que a eventual descida do IVA será passada para o consumidor (se é que esse é o objectivo de uma descida do IVA)? Tipicamente, uma descida de um imposto indirecto não é proporcional à subida e parece-me que no “contexto” nacional é ainda mais assim. Tratar-se-á de um detalhe mas que julgo deveria merecer algum cuidado especial se houver de facto uma redução do IVA. Não estou é a ver qual poderá ser minimamente eficaz, daí a pergunta.