«Penso que tenho um telefone sob escuta. Às vezes faz uns barulhos esquisitos» afirmou o Procurador Geral da República.

Perante isto o que pode um comum mortal? Como interpretar, como digerir, como enquadrar, como defender a República e o Estado de direito democrático? Está tudo em causa? O homem é um perigoso suspeito para o regular funcionamento das instituições democráticas? Sofre de paranóia? Está efectivamente a ser controlado? 

Não sei o que será pior, ou melhor, até sei. Espero sinceramente que o senhor esteja muito doente, ou, em desespero de causa, que seja um viscoso malandro que todos enganou até hoje, para nosso mal menor. Mas de que servem estas preces perante a dúvida?

Esta não é uma questão de fé, nem de ouvido.

Clique.

Adenda: José Medeiros Ferreira com excelente memória lembra a propósito:

"(…) O escândalo vem sobretudo do PGR ter assinalado uns ruidos esquisitos no seu telemóvel.Ora foi há tempos notícia um caso de microfones no próprio gabinete do PGR, e ainda hoje não se sabe cá fora quem os colocou.Por essa história ninguém pergunta…Bendita indignação que tudo quer calar!"

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