Faça-se justiça plena. Nem tudo foi mau.
Francisco José Viegas arejou literalmente a Casa Fernando Pessoa. Instituição até então obscura e ensimesmada (adjectivos a que me atrevo com algum risco).
Sem afastar os habituais que tinham as chaves de casa (as vezes que por lá fui pareceu-me encontrar em algumas pessoas uma familiaridade com o espaço de outras eras), franqueou-lhe as portas sem falsos pruridos quanto ao uso de neons e pôs a equipa que lá está a render.
Merece sobreviver ao actual/demissionário executivo.
Fica a fotografia na cerimónia da tomada de posse, num tempo em que o espaço físico da Casa ainda não era pequeno demais.