Acabei de passear pela Fontes Pereira de Melo, nos dois sentidos. E voltei a sentir a sensação de estar a viver num galhardete chamado Lisboa.
Reduzir a brutal agressão visual, física (sim é preciso desviar-mo-nos para dar "passagem" aos anúncios nos passeios) e estética que constitui a ultra densa mancha publicitária que ocupa a cidade de Lisboa.
E porque é que o próximo presidente não vai poder devolver alguma dignidade à cidade reduzindo o espaço disponível para anúncios? Porque não pode prescindir das receitas…
É só um detalhe. Bem sei que andamos fartos do discurso dos défices, mas parece-me (parece-me) que a Câmara de Lisboa, em termos relativos, está muito pior financeiramente que o país, logo a maioria das coisas não vai lá com imaginação, simplesmente: não vai lá.