A ler "Menos testes do pezinho" indiciam descida dos nascimentos" de Bárbara Simões no Público (ligação indisponível). Excerto:
"O Instituto de Genética Médica recebeu, no ano passado, menos 3580 "testes dos pezinhos" do que em 2005. Como o rastreio cobre 99,3 por cento dos recém-nascidos em Portugal, o presidente da Comissão Nacional do Diagnóstico Precoce, Rui Vaz Osório, só vê uma explicação para esta quebra no número de amostras de sangue a analisar para despistar doenças graves: "Nasceram muito menos crianças". (…)"
Por experiência própria sei que este indicador tem resultados excelentes na antecipação do número efectivo de nascimentos em Portugal. A natalidade terá registado em 2006 uma das mais fortes quebras dos últimos 20 anos. Aliás, não é surpresa nenhuma verificar que os nascimentos também andam ao sabor das crises e expansões económicas.
O assunto deveria merecer mais atenção política… Uma reflexãozita e um estudo comparado com os nossos vizinhos europeus poderiam ajudar a perceber algumas diferenças que atribuimos de forma sobrevalorizada a outros factores.
Assim não à sustentabilidade nem produto que aguentem. Melhorar as condições de vida reduzir obstáculos e incrementar alguma discriminação positiva devem ser questões na ordem do dia, convivendo com OTAs, OPAs e derivas securitárias.