Sobre a nova era cavaquista, faço minhas as palavras do Luís Novaes Tito.  O que hoje se vê não é nada que não fosse demasiado previsível. Julgava até que no fundo, no fundo, era isto que os seus apoiantes queriam face à ameaçadora instabilidade vaticinada com Soares ou Alegre: "Mais sorrisos, mais pose, mais silêncios, mais faz-de-conta". Segue excerto:

"Acho espantoso como alguns se espantam com o que não provoca qualquer espanto.
Será que os eleitores do actual Presidente da República (os declarados, só falo desses) estavam mesmo convencidos da revolução económica de que falavam em campanha?
Estariam convencidos que a estória do salvador da Pátria era mesmo para acreditar?
Estariam convencidos que os poderes do PR serviriam para fazer o quê, senão tentar, pelo menos no primeiro mandato, andar a par do Governo de maioria absoluta que tem estado a implementar o que ele pensou fazer nos seus mandatos de PM e nunca teve coragem para levar a diante? (…)
"

No Tugir a ler ainda "O fosso entre cidadania e partidocracia" pelo Carlos Castro.  

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