Cerca de meio mês antes de ir de férias para um Estado com acordo de assistência na doença a nacionais da União Europeia, fui com a minha esposa pedir o Cartão Europeu de Seguro de Doença à loja do cidadão dos Restauradores. Para quem não sabe, em caso de necessidade de recorrer aos serviços de saúde num dos países signatário do acordo, o utente será tratado como um nacional desse país não tendo de pagar do bolso a respectiva despesa, se apresentar o dito cartão.
Chegado à véspera da partida e não tendo recebido os cartões pelo correio, desloquei-me de novo à dita loja onde me passaram um papel que fez as vezes de cartão provisório, válido por um mês (quando o definitivo tem validade de um ano).
Ontem, terminadas as férias e consultada a caixa de correio, estou (estamos) na posse de cinco cartões definitivos em vez dos dois que esperávamos (hoje ainda não consultei a caixa de correio pelo que admito rever estes números em alta).
Quanto custará cada um dos ditos cartões tipo cartão de crédito com a respectiva banda magnética? Seja qual for o custo este foi 2,5 superior ao que deveria ter sido.
Se começar a desconfiar que algo de muito errado se passa com o software encomendado a um prestador de serviço externo e que coordena toda a operação de emissão dos ditos cartões, então não sei bem onde a despesa ineficiente irá parar.
Um detalhe, mais um.
Também publicado no Despesa Pública e na GLQL.